sábado, 27 de julho de 2013

Ahmed Samir Assem, jovem fotógrafo no Egito, acabou por simbolizar, mediante seu trabalho e, também, por sua morte, a situação dos conflitos ocorrentes atualmente no Egito.

Assem gravava a ação de um franco atirador, o qual atuava do topo de um prédio. Naquele dia, 51 pessoas pereceram.

Após alguns tiros, o atirador aponta e atira contra o fotógrafo, sendo isto registrado pela câmera, a qual tem seu funcionamento interrompido no momento. Assem já registrava mais de 10 mil fotografias desde o início de seus trabalhos.

Seu equipamento, envolto em sangue, foi encontrado em um dos acampamentos improvisados no local.

“Cerca de uma hora mais tarde, eu tive notícias de que Assem fora alvejado na testa por um atirador enquanto filmava e tirava fotos na cobertura dos prédios. A câmera de Ahmed será utilizada como prova das violações que foram cometidas”, afirmou Abu Zeid, editor de cultura do jornal em que Assem trabalhava. 

Crê-se que sua morte, tornada emblemática em meio às irrupções ocorrentes no país, tornar-se-á um símbolo político.

Assista ao vídeo:

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