Ahmed Samir
Assem, jovem fotógrafo no Egito, acabou por simbolizar, mediante seu
trabalho e, também, por sua morte, a situação dos conflitos ocorrentes
atualmente no Egito.
Assem gravava a ação de um franco atirador, o qual atuava do topo de um prédio. Naquele dia, 51 pessoas pereceram.
Após alguns
tiros, o atirador aponta e atira contra o fotógrafo, sendo isto
registrado pela câmera, a qual tem seu funcionamento interrompido no
momento. Assem já registrava mais de 10 mil fotografias desde o início
de seus trabalhos.
Seu equipamento, envolto em sangue, foi encontrado em um dos acampamentos improvisados no local.
“Cerca de uma
hora mais tarde, eu tive notícias de que Assem fora alvejado na testa
por um atirador enquanto filmava e tirava fotos na cobertura dos
prédios. A câmera de Ahmed será utilizada como prova das violações que
foram cometidas”, afirmou Abu Zeid, editor de cultura do jornal em que
Assem trabalhava.
Crê-se que sua morte, tornada emblemática em meio às irrupções ocorrentes no país, tornar-se-á um símbolo político.
Crê-se que sua morte, tornada emblemática em meio às irrupções ocorrentes no país, tornar-se-á um símbolo político.
Assista ao vídeo:
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